tag:blogger.com,1999:blog-5177136050776630682024-02-20T15:47:22.403-03:00Literatura de JornalUma jornalista, uma escritora e algumas opiniões questionáveisIgraínnehttp://www.blogger.com/profile/07515821778004053046noreply@blogger.comBlogger2125tag:blogger.com,1999:blog-517713605077663068.post-48201537459482179862014-03-27T17:15:00.001-03:002014-03-27T21:25:34.675-03:00A crise do Jornalismo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
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<a href="http://2.bp.blogspot.com/-BmfDHWm2HUs/UzSEPY7trlI/AAAAAAAAAuc/l_hXmikMszg/s1600/jornalismo.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-BmfDHWm2HUs/UzSEPY7trlI/AAAAAAAAAuc/l_hXmikMszg/s1600/jornalismo.jpg" /></a></div>
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Recentemente, conversando com inúmeras pessoas - incluindo minha sócia do LJornal, dona Adriana, descobri que a minha ideia (quase) irracional a respeito do crescente "tendencionismo"* da área jornalística não é só coisa da minha cabeça. Além de muita gente mencionar - e até defender - o jornalismo como uma profissão em crise (diz-se crise quando a procura é maior que o número de vagas), há diversos fatores vivos na mídia que comprovam esse meu argumento. <br />
*<span style="font-size: x-small;">Um neologismo que eu não pude deixar de usar.</span><br />
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Para entender o que eu tô falando, só dar uma espiada depois do pulo.<br />
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<o:p></o:p></div>
<a name='more'></a><div style="text-align: justify;">
Antes de mais nada, gostaria de deixar bem claro que eu não faço jornalismo e muito menos sou formada nisso. O meu negócio e a minha ciência é a literatura. De qualquer modo, acredito que a tal crise do jornal tenha recaído sobre mim porque o problema, talvez (e apenas talvez) se sobreponha aos próprios profissionais dessa área.<br />
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Confuso? Eu explico.</div>
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">>> A mídia digital x Mídia física</span></b><br />
Em tese, a mídia digital poderia ser uma válvula propulsora do jornal impresso. Um apoio, as mesmas matérias, até mesmo vistas sob outro ângulo. Algo complementar. No entanto, o que mais percebo por aí é que a pressa de se publicar a matéria impede que ela chegue ao leitor/cidadão com a qualidade que deveria. Além disso, já me deparei com inúmeros erros grosseiros em sites grandes de notícia, incluindo "equívocos" de concordância na própria chamada (vulgo título) da matéria.<br />
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Tudo bem, vamos lá. Mídia não se restringe a isso. O papel, o jornal impresso, ainda pode ser muito popular, e não acho que ele acabará desaparecendo, ao menos não por agora. O que acontece é que não há um incentivo: as empresas de jornalismo não impulsionam, de modo algum, a venda desse jornal impresso ao colocar no seu site a mesma matéria integralmente copiada (ctrl + c e ctrl + v).<br />
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<a href="http://24.media.tumblr.com/tumblr_lwxqqeisWV1qzwmvso1_500.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://24.media.tumblr.com/tumblr_lwxqqeisWV1qzwmvso1_500.gif" /></a></div>
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William Bonner, no entanto, ainda é o cara mais assistido quando o assunto é jornalismo. Tudo bem, isso é verdade, até porque, queiram vocês ou não, uma boa parte da população ainda carece de serviços de internet realmente decentes. De qualquer forma, há uma escassez de espontaneidade, de abordagem diversa quando procuramos, após o Jornal Nacional, alguma reportagem que foi exibida durante o programa. Você pode encontrar, é claro, mas ao se deparar com o texto de apoio ao vídeo, você não verá uma matéria que de fato está apoiando, contextualizando o tal vídeo. Você encontrará apenas a sequência de palavras que o Bonner diz no jornal. Uma após a outra, você sabe exatamente tudo o que é dito na reportagem sem nem assisti-la. E não pense você que são citações, não é isso. É apenas a mesma matéria, só que escrita.<br />
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O que eu quero dizer é que, muitas vezes, empresas jornalísticas deixam de enriquecer sua abordagem sobre determinado acontecimento por pura preguiça. A qualidade do jornalismo cai porque na verdade é tudo uma verdadeira repetição da mesma visão. E aquela visão é a única verdadeira. Do jornal impresso que é copiado para o jornal midiático, a fala do William Bonner que é copiada para ir ao site.<br />
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<b>Seria alguma coisa nessa internet verdadeiramente nova?</b><br />
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<table align="center" cellpadding="0" cellspacing="0" class="tr-caption-container" style="margin-left: auto; margin-right: auto; text-align: center;"><tbody>
<tr><td style="text-align: center;"><a href="http://media.tumblr.com/df845f7681b1718985fb6a1cfa02f33c/tumblr_inline_mve2gz9yVF1rj31ps.gif" imageanchor="1" style="margin-left: auto; margin-right: auto;"><img border="0" src="http://media.tumblr.com/df845f7681b1718985fb6a1cfa02f33c/tumblr_inline_mve2gz9yVF1rj31ps.gif" /></a></td></tr>
<tr><td class="tr-caption" style="text-align: center;">Entãoo.....</td></tr>
</tbody></table>
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">>> O espaço ignorado</span></b><br />
A internet veio para facilitar vidas, tornar tudo mais rápido e automático. Mas o que eu na verdade questiono é o grande desperdício que se tem quando falamos de notícia. Quando se dá apenas uma versão dos fatos, o leitor entende aquilo como uma verdade, um fato que não é questionado. Não que as mídias de uma mesma empresa devam publicar matérias que se contradizem, não é, nem de longe, disso que estou falando. O que quero dizer é que três jornalistas diferentes podem narrar um mesmo acontecimento, cada qual a sua maneira, e enriquecer todo o processo. Um fala no jornal físico, outro escreve para o portal e o terceiro é âncora na televisão. Três pessoas que podem até se complementar, de certo modo.<br />
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A decadência, a queda e o confusão da população acerca do modo como grandes acontecimentos não só do Brasil, como do mundo, chegam a nós... Tudo isso vêm deixando as pessoas apreensivas sobre o modo como é tratada a opinião pública. <b>Seríamos todos realmente manipulados? </b><br />
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<a href="http://media.tumblr.com/6ef351d35f881dcbd87776276764a664/tumblr_inline_mkkwcbtSBg1qz4rgp.gif" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://media.tumblr.com/6ef351d35f881dcbd87776276764a664/tumblr_inline_mkkwcbtSBg1qz4rgp.gif" height="400" width="334" /></a></div>
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Acho que não somos manipulados. O que acontece é que a mesma coisa é dita cem vezes, o que faz com que acreditemos naquilo como uma visão única da empresa inteira. Se as três mídias chamam Cláudia de "a arrastada do Rio de Janeiro", como não passar a culpa por esse "julgamento" para a própria empresa em si, e não para o jornalista que escreveu a matéria copiada incansavelmente?<br />
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">E você, leitor? Acha que a crise do jornalismo vai além disso? Dê sua opinião! Comente!</span></b></div>
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Igraínnehttp://www.blogger.com/profile/07515821778004053046noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-517713605077663068.post-40953950866313822422014-03-24T22:04:00.002-03:002014-03-26T15:24:15.829-03:00E o fim da Poesia, quedê?<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-aZ1g_tTfKRk/URwskLaS51I/AAAAAAAAAQs/o-p-iUhp0Lw/s1600/cade+a+criatividade.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-aZ1g_tTfKRk/URwskLaS51I/AAAAAAAAAQs/o-p-iUhp0Lw/s640/cade+a+criatividade.png" height="355" width="640" /></a></div>
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Olá, pessoas lindas conectadas ao LJornal! Como andam? Estão bem? Com sono? Fome, tédio? Andou refletindo sobre coisas demais hoje? Não? NÃO? Impossível. Im-pos-sí-vel. Afinal de contas, todo mundo fica todo dia pensando sobre coisas aleatórias, como quando toca uma música legal ou quando tá passando o Carnaval na rede Globo de televisão. Mas você refletiu sobre outros assuntos no dia de hoje? Coisas como o fim da poesia, por exemplo, quem sabe?<br />
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O que <strike>seria </strike>será de nós sem ela (quase oxigênio -nn)???<br />
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Mas o post não é sobre isso, embora você, lindo leitor, estivesse (ou esteja) esperando por algo mais simbólico e bonitinho de se ler. O post de hoje talvez nem seja bonito, se você olhar por um certo ângulo.<br />
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<o:p></o:p></div>
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Eu tinha muito isso de ser escritora de gaveta - quem nunca? - e por conta da onda incrível e enlouquecedora do <a href="http://conversacult.blogspot.com.br/search?q=clube+de+escrita">Clube de Escrita</a>, algumas coisas me vieram à tona por simples suposição. Quer dizer, a maioria de nós escreve histórias em prosa. </div>
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E dá pra contar histórias de outro jeito? </div>
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Dá.</div>
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Quero dizer, hoje em dia poesia nem regra tem, o que diferencia é a simples marcação de versos, porque texto corrido percorre (evidentemente) a linha toda, né, pessoinhas? Mas o que eu estou tentando dizer é que esqueceram da poesia. Escritores de gaveta ou não, todos nós sempre acabamos colocando nossas ideias no papel no formato convencional.<br />
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E o Harry Potter não poderia receber sua carta de boas vindas à Hogwarts por uma poesia? E nós, lindos leitores inspirados no que lemos, não poderíamos comprar poesia da maneira que compramos os livros de texto corrido?<br />
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">>> A poesia da Melodia no Dia a Dia... Você faria?</span></b><br />
Em tese, todo enredo pode ser transformado em poesia, em estrofe. Fiquei com isso na cabeça nesse Carnaval, principalmente. O enredo de cada escola é transformado em samba que, antes de mais nada, é história rimada, estruturada, ritmada. E esse samba conta uma história, não?<br />
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É aí que chegamos ao ponto: música!!! Quero dizer, música é música né, gente, é meio óbvio. As rimas, o refrão, as notas, tudo isso parte de uma coisa mais bruta que chamamos de poema. Se toda música é poema, todo poema é música? Então todo compositor seria algum tipo de criador requisitado pelas gravadoras. A Sandy, por exemplo, fez faculdade de letras e na prática só compõe (até porque ela tem renda pra três gerações, não precisa se preocupar em dar aula, né minha gente?)<br />
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Mas e você? Você escreve poesia, você escreve música? A melodia de cada passo que você dá - mesmo que seja só até a cozinha para pegar um copo d'água - você já pensou em transformar isso em algum tipo de arte, seja ela cantada ou lida? Eu acho que qualquer coisa dá pra transformar em poema, qualquer coisa. É só sentar e escrever, deixar sair no jorro, de uma só vez. Sem se preocupar com rima (ou se preocupar, aí é com você, cada um tem um jeito).<br />
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<a href="http://24.media.tumblr.com/aebadffef89c6318dec2d0f7f79fa092/tumblr_mhva01LAOD1r8sthmo1_500.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://24.media.tumblr.com/aebadffef89c6318dec2d0f7f79fa092/tumblr_mhva01LAOD1r8sthmo1_500.jpg" height="400" width="400" /></a></div>
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">>> A recepção</span></b><br />
E você compraria? Porque assim, há uma avalanche de fenômenos literários que lotam todas as prateleiras de qualquer livraria. E nenhum desses best sellers é escrito em verso. Não estou dizendo que poesia não está à venda, mas sim que poesia não vende. Há uma enorme diferença.<br />
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Eu tenho a sensação de que a cada dia menos há espaço para esse tipo de coisa no mercado editorial. Não porque não é uma coisa boa, bonita, não que não seja arte - acho que é até mesmo a arte mais bruta que existe atualmente, menos poluída para fins comerciais - mas o fato é que não vejo jovens, adultos ou crianças parando na parte de poesia em vez de parar na parte de ficção. E desde quando uma coisa exclui a outra, não é mesmo?<br />
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É aquela velha história de que o dinheiro tem acabado com a poesia. Hoje em dia o poema se voltou para ele mesmo, os versos que escrevemos não são mais publicados, e sim engavetados. Nós preferimos prestar atenção a outras ideias que temos durante a noite: a ideia da narrativa. Porque estamos acostumados a ela. É mais fácil, mais convencional, está tão incorporada que escrever uma grande aventura de outro modo não é nem uma possibilidade.<br />
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<a href="http://fc03.deviantart.net/fs71/f/2012/335/a/9/a950fc80122561d02832d5a3ec7b331f-d5mox0c.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" src="http://fc03.deviantart.net/fs71/f/2012/335/a/9/a950fc80122561d02832d5a3ec7b331f-d5mox0c.jpg" height="320" width="312" /></a></div>
Afinal de contas, a aventura em poema mais famosa que existe é "Os Lusíadas" de Camões, e sabemos que não vamos ler um fenômeno do tamanho de Harry Potter em forma de verso nos dias atuais.<br />
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A pergunta inicial do post, a que dá título a tudo isso ("E o fim da poesia, quedê?) me faz pensar em um fim anunciado. Um fim que já chega nas livrarias quando cortam a sessão de poesia para dar vazão aos novos livros de enredo erótico e sadomasoquista. E, ao mesmo tempo, essa mesma pergunta me fez perceber que, embora tenha um fim anunciado, a poesia não vai sumir, ela só vai sofrer alterações. O tumblr é uma rede social que defendo bastante, não por ser uma usuária assídua, mas porque lá as pessoas escrevem poesia. E poesia do tipo que eu estou falando. Aquela que está viva de verdade.<br />
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<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;">Mas a pergunta em si ainda está em aberto. Você acha que a poesia vai acabar? Como o nome já diz, é uma discussão, queremos a sua opinião! Comente!</span></b><br />
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b>
<b><span style="font-family: Georgia, Times New Roman, serif; font-size: large;"><br /></span></b></div>
Igraínnehttp://www.blogger.com/profile/07515821778004053046noreply@blogger.com0